“Vocês são as pessoas escolhidas, os servos do Rei, a comunidade
completamente dedicada a Deus, o povo que pertence a Ele, para
manifestar os atos poderosos de Deus, que os chamou da escuridão para a
sua maravilhosa luz. Antes vocês não pertenciam a Ele, mas agora
pertencem. Não conheciam a misericórdia de Deus, mas agora a conhecem e
experimentam.” (1 Pd 2.9-10 Paráfrase)
Se somos o que Pedro escreveu, que atos comprovam isso? Confirmar na
prática, na vida, o que há na crença, na intenção, é a condição
existencial que separa cristãos de religiosos! Religiosos praticam
certos ritos e creem em doutrinas relativas a vida espiritual. Para o
religioso, fé é aceitar algo como verdadeiro e defender visceralmente
isso. Cristãos assumem as consequências daquilo que creem, ou
seja,comprometem-se com as verdades que aceitam no cotidiano de suas
vidas. Para o cristão, fé é viver e agir em função do que se crê.
Jesus disse: “Quem tem os meus mandamentos e lhes obedece, esse é o que
me ama. Aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e
me revelarei a ele." (Jo. 14.21). Disse também que muitos ficariam
espantados por não serem reconhecidos por Ele no juízo final, dizendo:
“Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? Em teu nome não
expulsamos demônios e não realizamos muitos milagres?” (Mt. 7.22). E a
razão desse desconhecimento, Ele mesmo esclarece: “Nem todo aquele que
me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos céus, mas apenas aquele
que faz a vontade de meu Pai que está nos céus.” (v. 21).
Quem é você? Um cristão ou um religioso? É possível ser um religioso
muito ocupado ou completamente desocupado. Mas é impossível ser um
cristão verdadeiro sem estar ocupado. Pois ser cristão envolve “fazer a
vontade do Pai”. E isso, podemos lhe assegurar, dá um bom trabalho!
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