quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Facebook, um bom conselheiro


E porque isso não resolve nossos problemas


                                                                       Quer bons conselhos? Entre no Facebook.
 
É isso mesmo. Não é piada. Veja só alguns exemplos. Se você acessou a rede social no dia dos pais, descobriu um monte de coisas criativas e legais que poderia ter feito para o seu pai (e não fez). Tinha fotos bacanas, declarações bonitas, frases de efeito. Tinha de tudo para todos os gostos. Uma boa foi: “Nem todo rei usa coroa, a prova disso é o meu pai.” Legal, não? E o melhor: com as facilidades da vida digital, é só dar um ou dois cliques e você pode aplicar as melhores para o seu próprio pai.
 
Se você entrar lá em dia de manifestação política, vai descobrir que todo mundo é revoltado com a corrupção e politicamente ativo. Ou seria politicamente hiperativo? Ou ainda interativo? Você vai finalmente descobrir aquilo que a escola nunca conseguiu lhe ensinar: qual é a orientação partidária correta. Afinal, esquerda ou direita? Lá você vai encontrar as melhores respostas, pode apostar.
 
Você também vai descobrir a verdade sobre muitas coisas que a mídia malvada esconde. Não deve demorar muito e vai aparecer lá um link compartilhando um texto sobre a “verdade” do homem na lua. Mais um pouquinho e aparecerá outro texto sobre a verdade da família de PMs supostamente assassinada pelo próprio filho. Role a página mais um pouco e você terá a verdade sobre os Iluminati. Você vai descobrir com uma dose de espanto que alguns pacatos amigos seus conhecem detalhes dos bastidores que todo jornalista daria um bom dinheiro para saber e publicar.
 
Há também bons conselhos religiosos. No Facebook, você poderá aprender mais de Bíblia do que frequentando muitos cultos por aí. Versos bíblicos são reproduzidos a todo instante, enquanto muitos pregadores usam os púlpitos para viajar nas suas próprias experiências. Mas é claro, não peça demais. Você não encontrará nenhuma interpretação sofisticada, terá dificuldade de encontrar algo do Antigo Testamento e, se o negócio é compreender profecias, vai ficar dependendo de mudanças de papas ou tragédias mundiais. Nessas épocas, você descobrirá que muito mais gente entende as profecias bíblicas do que imaginava e poderá aprender também.
 
No Facebook você também será surpreendido a todo instante com um novo conselho prático para a vida, muitas vezes vindo de quem você menos esperava. Tipo assim: “Ninguém perde nada por ser gentil” ou “Cuide primeiro da sua vida, depois venha ver a minha.” Parece que os para-choques de caminhão mudaram de lugar.
 
A maior parte desses conselhos é útil e verdadeira. Se seguíssemos à risca muitos deles, nossa vida não estaria bem melhor? Sim, pasme, o Facebook tornaria nossa vida melhor. Mas será que o nosso problema é realmente a falta de bons conselhos, de boa informação? Agora achamos este companheiro um tanto estranho, mas útil: o Facebook, que nos dá tão bons conselhos e a oportunidade de sermos também difusores da boa informação. Pode ser que agora vá, que nossos problemas estejam perto do fim.
 
Mas eu prefiro apostar que o problema está em outro lugar, afinal, como diz C. S. Lewis, bons conselhos não nos faltaram nos últimos 4 mil anos e ainda assim continuamos nessa pindaíba, buscando um sentido para a vida, tentando superar nossas misérias, buscando algo mais. O problema do mundo está em nós. E isso não há tecnologia que solucione. Algumas podem até mascarar, dar a sensação de que estamos um pouquinho melhores. Mas lá no fundo a gente suspeita que todo esse aconselhamento facebookiano não passa de mero passatempo. E se é assim, é só mais uma cortina de fumaça para a nossa condição miserável.

Autor: Tales Tomaz

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

sábado, 10 de agosto de 2013

“Eu sou filho de um rei”


Na Europa, após a I Guerra Mundial, uma professora lecionava para 40 alunos. Uma tarefa difícil, pois meninos são meninos. Sempre havia problemas na escola. Às vezes brigavam, desrespeitavam a professora. Ela, com muita paciência, cuidava do seu rebanho.

A professora, porém, notou que um menino era completamente diferente dos outros alunos. Quando as crianças estavam na briga, ele sempre estava fora da confusão.

Quando havia algum trabalho para fazer, ele era o primeiro voluntário a se apresentar.

Um dia, após as aulas, ela chamou aquele aluno ao lado e disse-lhe: “João, você é o melhor aluno da classe. Quero conhecer seus pais”. O menino, sem responder, ficou triste olhando para o chão.
A professora logo pensou que talvez viesse de uma família muito pobre, e que estava com vergonha. Insistiu a professora: “João, eu preciso conhecer seus pais”. Ele respondeu: “Não, professora, eu não posso lhe mostrar meus pais. Sinto muito, mas é impossível”. A professora sugeriu: “Então traga os seus pais aqui na escola”. “Não posso, professora, ambos já morreram”. Foi aí que a professora se arrependeu de haver mexido com o seu problema.

João começou a contar-lhe: “Eu morava num país vizinho daqui. Meu pai era o rei. Logo veio a guerra com todas as coisas terríveis que ela traz. Um dia, soldados estrangeiros levaram meus pais presos. Corri atrás deles para ver o que iria acontecer. A certa altura, meu pai, vendo-me, pediu permissão ao comandante para falar comigo. Foram-me dados cinco minutos. Minha mãe me abraçou, chorando. Meu pai se colocou em posição de sentido diante de mim e eu fiquei em posição de sentido diante dele. Ele fez continência. Eu também o fiz. Ele me disse: ‘João, vamos ser mortos. Eles vão nos matar. Você precisa ser forte. Peço-lhe apenas uma coisa: lembre-se sempre que você é filho de um rei’. Os soldados deram sinal e meus pais voltaram para as fileiras. Eu vi os soldados levantarem as armas. Eu ouvi os tiros. Eu olhei meus pais caírem mortos. Eu comecei a correr. Passei dias viajando a pé, às vezes sem ter o que comer. Às vezes pessoas me ajudavam. Até que, finalmente, cheguei aqui. Pessoas boas, deste lugar, amigas de meu pai, estão cuidando de mim”.

Enquanto a professora chorava, e as lágrimas banhavam a sua face, ele olhou nos olhos dela e perguntou:

- Professora, a senhora sabe por que eu sou diferente dos outros alunos?
“Eu sou filho de um rei, e não posso desonrá-lo”.

 Somos filhos de um Rei, o Rei dos reis e Senhor dos senhores!
Qual a nossa conduta, sabendo que temos grande responsabilidade?

O Pastor Mendigo

O pastor Jeremias Steepek (foto) se disfarçou de mendigo e foi a igreja de 10 mil membros onde ia ser apresentado como pastor principal pela manhã. Caminhou aoredor da igreja por 30 minutos enquanto ela se enchia de pessoas para o culto. Somente 3 de cada 7 das 10.000 pessoas diziam "oi" para ele. Para algumas pessoas, ele pediu moedas para comprar comida. Ninguém na Igreja lhe deu algo. Entrou no templo e tentou sentar-se na parte da frente, mas os diáconos o pediram que ele se sentasse na parte de trás da igreja. Ele cumprimentava as pessoas que o devolviam olhares sujos e de julgamento ao olhá-lo de cima à baixo.

Enquanto estava sentado na parte de trás da igreja, escutou os anuncios do culto e logo em seguida a liderança subiu ao altar e anunciaram que se sentiam emocionados em apresentar o novo pastor da congreação: "Gostariamos de apresentar à vocês o Pastor Jeremias Steepek". As pessoas olharam ao redor aplaudindo com alegria e ansiedade. Foi quando o homem sem lar, o mendigo que se sentava nos últimos bancos, se colocou em pé e começou a caminhar pelo corredor. Os aplausos pararam. E todos o olhavam. Ele se aproximou do altar e pegou o microfone. Conteve-se por um momento e falou:

“Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Venham, benditos de meu Pai! Recebam como herança o Reino que foi preparado para vocês desde a criação do mundo. Pois eu tive fome, e vocês me deram de comer; tive sede, e vocês me deram de beber; fui estrangeiro, e vocês me acolheram; necessitei de roupas, e vocês me vestiram; estive enfermo, e vocês cuidaram de mim; estive preso, e vocês me visitaram’. “Então os justos lhe responderão: ‘Senhor, quando te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber? Quando te vimos como estrangeiro e te acolhemos, ou necessitado de roupas e te vestimos? Quando te vimos enfermo ou preso e fomos te visitar?’ “O Rei responderá: ‘Digo a verdade: O que vocês fizeram a algum dos meus menores irmãos, a mim o fizeram’."

Depois de haver recitado o texto de Mateus 25:34-40, olhou a congregação e lhes contou tudo que havia experimentado aquela manhã. Muitos começaram a chorar, muitas cabeças se inclinaram pela vergonha. O pastor disse então: "Hoje vejo uma reunião de pessoas, não a Igreja de Jesus Cristo. O mundo tem pessoas suficientes, mas não suficientes discípulos. Quando vocês se tornarão discípulos?". Logo depois, encerrou o culto e despediu-se: "Até semana que vem"! Ser cristão é mais que algo que você defende. É algo que vive e compartilha 
com outras pessoas