Examina-me, Senhor, e prova-me; sonda-me o coração e os pensamentos. Sal 26:2

O relato Bíblico, narra esta história assim: “Houve, em dias de Davi, uma fome de três anos consecutivos. Davi consultou ao Senhor, e o Senhor lhe disse: Há culpa de sangue sobre Saul e sobre a sua casa, porque ele matou os gibeonitas.” II Sam 21:1
Havia uma história vergonhosa no passado de Israel. Saul não tinha cumprido o trato que Josué fizera com os gibeonitas ao conquistar Canaã. Agora, anos depois, o povo estava sofrendo as conseqüências e ninguém sabia o porquê.
Nessas circunstâncias, o rei volta os olhos a Deus e ora: “Examina-me, Senhor, e prova-me, sonda-me o coração e os pensamentos.” Davi sabia que não era culpado da crise que enfrentava. Existem momentos críticos pelos quais você não é responsável. Nem sempre o sofrimento é o resultado dos erros que você tenha cometido. Muitas vezes, você carregará a dor como conseqüência de erros cometidos por seus antepassados.
Davi vivia um momento desses e disse ao Senhor: “Examina-me. Prova-me. Não olhes só para minha conduta exterior, olha para os meus sentimentos e pensamentos íntimos. Tu sabes que neste caso, eu sou inocente. Em minha vida pode haver muitos erros, posso ter falhado muitas vezes, mas neste caso, Senhor, eu não tenho culpa.”
A Bíblia afirma que “não há justo, senão um.” Como podia o salmista ter o atrevimento de pedir a Deus que o provasse se a “todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus?”
Talvez a resposta esteja no verso três, onde Davi apela a misericórdia divina. Em hebraico, misericórdia, Jased, significa bondade, amor constante, graça, fidelidade, clemência. Foi por esse amor incompreensível que: “Aquele que não conheceu pecado, Ele o fez pecado por nós, para que nEle fôssemos feitos justiça de Deus.” II Cor. 5:21
NEle. Em Jesus. Em nenhum outro há salvação.
Nele você e eu somos justos. Só estando nEle, andando com Ele, mantendo comunhão permanente com Jesus podemos ir a Deus e orar como Davi: “Examina-me, Senhor, e prova-me; sonda-me o coração e os pensamentos.”
Alejandro Bullón
Nenhum comentário:
Postar um comentário