Vi que a mente de alguns na igreja não
tem andado no devido rumo. Tem havido alguns temperamentos peculiares,
que desenvolvem ideias próprias pelas quais julgam os irmãos. E se
alguém não estava exatamente em harmonia com eles, havia imediatamente
perturbação. Alguns têm coado um mosquito e engolido um camelo (Mateus
23:24).
Essas ideias têm sido nutridas e com elas
alguns têm condescendido por longo tempo. Apegam-se a qualquer palha,
por assim dizer. E quando não há dificuldades reais na igreja,
fabricam-se provações. A mente da igreja e os servos do Senhor são
desviados de Deus, da verdade e do Céu, para se fixarem nas trevas.
Satanás se agrada em que essas coisas prossigam; isso é uma festa para
ele. Contudo, não é isso que purificará a igreja e que, no fim, aumentará a resistência do povo de Deus.
Disse o anjo: “É uma obra individual o
ser íntegro para com Deus”. A obra é entre Deus e nós mesmos. Mas quando
as pessoas têm tanto cuidado com as faltas dos outros, não cuidam de si
mesmas. Essas pessoas imaginativas, críticas, muitas vezes se curariam
desse hábito, se elas se dirigissem diretamente à pessoa que pensam
estar errada. Isso seria tão desagradável que abandonariam suas ideias,
em vez de se dirigirem a elas. Mas é mais fácil deixar a língua
trabalhar livremente acerca deste e daquele, quando o acusado não está
presente. – Ellen White, Testemunhos para a igreja, v. 1, p. 145-146 (grifo nosso).
O Senhor não confiou a meus irmãos a obra que me deu para fazer.
Alguns têm reclamado que minha maneira de dar reprovação em público
leva outros a serem críticos, cortantes e severos. Se esses assumem a
responsabilidade que Deus não depôs sobre eles; se desrespeitam as
instruções que Ele seguidamente lhes deu através do humilde instrumento
de Sua escolha, a fim de torná-los bondosos, pacientes e tolerantes, somente eles responderão pelos resultados. – Ellen White, Testemunhos para a igreja, v. 5, p. 20 (grifo nosso).
Publicado originalmente em Missão Pós-Moderna
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