sexta-feira, 29 de março de 2013

Mas não seria amor.


"...Ele olhou ao redor da montanha e previu uma cena. Três corpos pendurados em três cruzes. Braços estendidos.

Cabeças inclinadas para a frente. Eles gemiam por causa do vento.

Homens fardados estavam sentados no chão, perto dos três.

Homens com roupas de religiosos se afastaram para o lado… Arrogantes, convencidos.

Mulheres envolvidas em sofrimento estão reunidas ao pé da montanha… Rostos marcados pelas lágrimas.

Todo o céu se levantou para lutar. Toda a natureza se ergueu para o resgate. Toda a eternidade posicionou-se para dar proteção. Mas o Criador não deu ordem alguma.

Isso deve ser feito…”, disse, e retirou-se.

O anjo disse outra vez: “Seria menos doloroso se…

O Criador interrompeu brandamente: “Mas não seria amor”."

(Texto de Max Lucado)



sexta-feira, 22 de março de 2013

A Páscoa


Quando o pedido para o livramento de Israel fora pela primeira vez apresentado ao rei do Egito, fizera-se a advertência das mais terríveis pragas. Foi ordenado a Moisés dizer a Faraó: “Assim diz o Senhor: Israel é Meu filho, Meu primogênito. E Eu te tenho dito: Deixa ir o Meu filho, para que Me sirva; mas tu recusaste deixá-lo ir; eis que Eu matarei a teu filho, o teu primogênito.” Êxo. 4:22 e 23. Posto que desprezados pelos egípcios, os israelitas haviam sido honrados por Deus, tendo sido separados para serem os depositários de Sua lei. Nas bênçãos e privilégios especiais a eles conferidos, tinham preeminência entre as nações, como tinha o filho primogênito entre seus irmãos.
O juízo de que o Egito fora em primeiro lugar advertido, deveria ser o último a ser mandado. Deus é longânimo e cheio de misericórdia. Tem terno cuidado pelos seres formados à Sua imagem. Se a perda das suas colheitas, rebanhos e gado, houvesse levado o Egito ao arrependimento, os filhos não teriam sido atingidos; mas a nação obstinadamente resistiu à ordem divina, e agora o golpe final estava prestes a ser desferido.
A Moisés tinha sido proibido, sob pena de morte, aparecer outra vez à presença de Faraó; mas uma última mensagem da parte de Deus deveria ser proferida ao rebelde rei, e novamente Moisés veio perante ele, com o terrível anúncio: “Assim o Senhor tem dito: À meia-noite Eu sairei pelo meio do Egito; e todo o primogênito na terra do Egito morrerá, desde o primogênito de Faraó, que se assenta com ele sobre o seu trono, até o primogênito da serva que está detrás da mó, e todo o primogênito dos animais. E haverá grande clamor em toda a terra do Egito, qual nunca houve semelhante e nunca haverá; mas contra todos os filhos de Israel nem ainda um cão moverá a sua língua, desde os homens até aos animais, para que saibais que o Senhor fez diferença entre os egípcios e os israelitas. Então todos estes teus servos descerão a mim, e se inclinarão diante de mim, dizendo: Sai tu, e todo o povo que te segue as pisadas; e depois eu sairei.” Êxo. 11:4-8.
Antes da execução desta sentença, o Senhor por meio de Moisés deu instruções aos filhos de Israel relativas à partida do Egito, e especialmente para a sua preservação no juízo por vir. Cada família, sozinha ou ligada com outras, deveria matar um cordeiro ou cabrito “sem mácula”, e com um molho de hissopo espargir seu sangue “em ambas as ombreiras, e na verga da porta” da casa, para que o anjo destruidor, vindo à meia-noite, não entrasse naquela habitação. Deviam comer a carne, assada, com pão asmo e ervas amargosas, à noite, conforme disse Moisés, com “os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente; esta é a Páscoa do Senhor”. Êxo. 12:1-28.
O Senhor declarou: “Passarei pela terra do Egito esta noite, e ferirei todo o primogênito na terra do Egito, desde os homens até aos animais; e sobre todos os deuses do Egito farei juízos. … E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo Eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando Eu ferir a terra do Egito.”
Em comemoração a este grande livramento, uma festa devia ser observada anualmente pelo povo de Israel, em todas as gerações futuras. “Este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao Senhor; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo.” Ao observarem esta festa nos anos futuros, deviam repetir aos filhos a história deste grande livramento, conforme lhes ordenou Moisés: “Direis: Este é o sacrifício da Páscoa do Senhor, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu aos egípcios, e livrou as nossas casas.”
Ademais, os primogênitos tanto de homens como de animais deviam ser do Senhor, podendo ser reavidos apenas por meio de resgate, em reconhecimento de que, quando os primogênitos do Egito pereceram, os de Israel, se bem que graciosamente preservados, estiveram, com justiça, expostos à mesma sorte se não fora o sacrifício expiatório. “Todo o primogênito Meu é”, declarou o Senhor; “desde o dia em que feri a todo o primogênito na
terra do Egito, santifiquei para Mim todo o primogênito em Israel, desde o homem até ao animal: Meus serão.” Núm. 3:13. Depois da instituição do culto do tabernáculo, o Senhor escolheu para Si a tribo de Levi para a obra do santuário, em lugar dos primogênitos do povo. “Eles, do meio dos filhos de Israel, Me são dados”, disse Ele. “Em lugar… do primogênito de cada um dos filhos de Israel, para Mim os tenho tomado.” Núm. 8:16. Exigia-se ainda, entretanto, de todo o povo, em reconhecimento da misericórdia de Deus, pagar certo valor pelo resgate do filho primogênito. Núm. 18:15 e 16.
A páscoa devia ser tanto comemorativa como típica, apontando não somente para o livramento do Egito, mas, no futuro, para o maior livramento que Cristo cumpriria libertando Seu povo do cativeiro do pecado. O cordeiro sacrifical representa o “Cordeiro de Deus”, em quem se acha nossa única esperança de salvação. Diz o apóstolo: “Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.” I Cor. 5:7. Não bastava que o cordeiro pascal fosse morto, seu sangue devia ser aspergido nas ombreiras; assim os méritos do sangue de Cristo devem ser aplicados à alma. Devemos crer que Ele morreu não somente pelo mundo, mas que morreu por nós individualmente. Devemos tomar para o nosso proveito a virtude do sacrifício expiatório.
O hissopo empregado na aspersão do sangue era símbolo da purificação, assim sendo usado na purificação da lepra e dos que se achavam contaminados pelo contato com cadáveres. Na oração do salmista vê-se também a sua significação: “Purifica-me com hissopo, e ficarei puro; lava-me, e ficarei mais alvo do que a neve.” Sal. 51:7.
O cordeiro devia ser preparado em seu todo, não lhe sendo quebrado nenhum osso; assim, osso algum seria quebrado do Cordeiro de Deus, que por nós devia morrer. Êxo. 12:46; João 19:36. Assim também representava-se a inteireza do sacrifício de Cristo.
A carne devia ser comida. Não basta mesmo que creiamos em Cristo para o perdão dos pecados; devemos pela fé estar recebendo constantemente força e nutrição espiritual dEle, mediante Sua Palavra. Disse Cristo: “Se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o Seu sangue, não tereis vida em vós mesmos. Quem come a Minha carne e bebe o Meu sangue, tem a vida eterna.” E para explicar o que queria dizer, ajuntou: “As palavras que Eu vos disse são espírito e vida.” João 6:53, 54 e 63.
Jesus aceitou a lei de Seu Pai, levou a efeito em Sua vida os princípios da mesma, manifestou-lhe o espírito, e mostrou o seu benéfico poder no coração. Diz João: “O Verbo Se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a Sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e verdade.” João 1:14. Os seguidores de Cristo devem ser participantes de Sua experiência. Devem receber e assimilar a Palavra de Deus de modo que esta se torne a força impulsora da vida e das ações. Pelo poder de Cristo devem ser transformados à Sua semelhança, e refletir os atributos divinos. Devem comer a carne e beber o sangue do Filho do homem, ou não haverá vida neles. O espírito e a obra de Cristo devem tornar-se o espírito e obra de Seus discípulos.
O cordeiro devia ser comido com ervas amargosas, indicando isto a amargura do cativeiro egípcio. Assim, quando nos alimentamos de Cristo, deve ser com contrição de coração, por causa de nossos pecados. O uso dos pães asmos era também significativo. Era expressamente estipulado na lei da Páscoa, e de maneira igualmente estrita observado pelos judeus, em seu costume, que fermento algum se encontrasse em suas casas durante a festa. De modo semelhante, o fermento do pecado devia ser afastado de todos os que recebessem vida e nutrição de Cristo. Assim Paulo escreve à igreja dos coríntios: “Alimpai-vos pois do fermento velho, para que sejais uma nova massa. … Porque Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós. Pelo que façamos festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os asmos da sinceridade e da verdade.” I Cor. 5:7 e 8.
Antes de obterem liberdade, os escravos deviam mostrar fé no grande livramento prestes a realizar-se. O sinal de sangue devia ser posto em suas casas, e deviam, com as famílias, separar-se dos egípcios e reunir-se dentro de suas próprias habitações. Houvessem os israelitas desrespeitado em qualquer particular as instruções a eles dadas, houvessem negligenciado separar seus filhos dos egípcios, houvessem morto o cordeiro mas deixado de aspergir o sangue nas ombreiras, ou tivesse alguém saído de casa, e não teriam estado livres de perigo. Poderiam honestamente ter crido haver feito tudo quanto era necessário, mas não os teria salvo a sua sinceridade. Todos os que deixassem de atender às instruções do Senhor, perderiam o primogênito pela mão do destruidor.
Pela obediência, o povo devia dar prova de fé. Assim, todos os que esperam ser salvos pelos méritos do sangue de Cristo, devem compenetrar-se de que eles próprios têm algo a fazer para conseguir a salvação. Conquanto seja apenas Cristo que nos pode remir da pena da transgressão, devemos desviar-nos do pecado para a obediência. O homem deve ser salvo pela fé, e não pelas obras; contudo, a fé deve mostrar-se pelas obras. Deus deu Seu Filho para morrer como propiciação pelo pecado, Ele manifestou a luz da verdade, o caminho da vida, Ele concedeu oportunidades, ordenanças e privilégios; e agora o homem deve cooperar com esses instrumentos de salvação; deve apreciar e usar os auxílios que Deus proveu – crer e obedecer a todas as reivindicações divinas.
Quando Moisés relatou a Israel as providências tomadas por Deus para o seu livramento, “o povo inclinou-se e adorou”. Êxo. 12:27. A alegre esperança de liberdade, o tremendo conhecimento de juízo iminente sobre os opressores, os cuidados e afazeres de que dependia a sua rápida partida, tudo naquela ocasião foi absorvido pela gratidão para com seu Libertador, cheio de graça. Muitos dos egípcios foram levados a reconhecer o Deus dos hebreus como o único verdadeiro Deus, e pediram agora que se lhes permitisse encontrar abrigo nos lares de Israel, quando o anjo destruidor passasse pela terra. Foram alegremente recebidos, e comprometeram-se dali em diante a servir ao Deus de Jacó, e saírem do Egito com Seu povo.
Os israelitas obedeceram às instruções que Deus dera. Rápida e secretamente fizeram os preparativos para a partida. Suas famílias reuniram-se, o cordeiro pascal foi morto, a carne foi assada ao fogo, e preparados os pães asmos e as ervas amargosas. O pai e sacerdote da casa aspergiu o sangue nas ombreiras, e reuniu-se à família dentro de casa. Às pressas e em silêncio comeu-se o cordeiro pascal. Com temor respeitoso, o povo orava e vigiava, estando o coração do primogênito, desde o homem forte até a criancinha, a palpitar de um terror indefinível. Pais e mães cingiam nos braços seus amados primogênitos, ao pensarem no golpe terrível que deveria ser desferido aquela noite. Mas nenhuma habitação de Israel foi visitada pelo anjo distribuidor da morte. O sinal de sangue – sinal de proteção de um Salvador – encontrava-se em suas portas, e o destruidor não entrou.
À meia-noite “havia grande clamor no Egito, porque não havia casa em que não houvesse um morto”. Todo primogênito na terra, “desde o primogênito de Faraó, que se sentava em seu trono, até ao primogênito do cativo que estava no cárcere e todos os primogênitos dos animais” (Êxo. 12:29-33), haviam sido feridos pelo destruidor. Por todo o vasto reino do Egito, o orgulho de cada casa fora derribado. Os gritos e prantos dos que lamentavam enchiam o ar. Rei e cortesãos, com rosto lívido e membros a tremerem, ficaram estarrecidos ante o horror que a todos dominava. Faraó lembrou-se de como certa vez exclamara: “Quem é o Senhor, cuja voz Eu ouvirei, para deixar ir Israel? Não conheço o Senhor, nem tão pouco deixarei ir Israel.” Agora, estando aquele seu orgulho, que afrontava aos Céus, humilhado até o pó, “chamou a Moisés e Arão, de noite, e disse: Levantai-vos, saí do meio do meu povo, tanto vós como os filhos de Israel; e ide, servi ao Senhor, como tendes dito. Levai convosco vossas ovelhas e vossas vacas, como tendes dito; e ide, e abençoai-me também a mim”. Os conselheiros do rei igualmente, e o povo, rogavam aos israelitas que partissem, “apressando-se para lançá-los da terra; porque diziam: Todos seremos mortos”.
Fonte: Patriarcas e Profetas, cap III – pág. 273 a 280 – Ellen G. White
Casa Publicadora Brasileira
Caixa Postal  34 
CEP: 18270-000
TATUI – SP
(015) 250-8800 ou 0800 55-2616

O sacrifício de Jesus é antibíblico?

O sacrifício de Jesus é antibíblico?

posted by admin
No livro de Gênesis, capítulo 22, Deus pede para Abraão sacrificar Isaque, seu filho unigênito. Deste episódio, podemos tirar muitas conclusões.
Vejamos alguns paralelos a partir do texto sagrado:
Ao mesmo tempo em que Abraão é pai de Isaque, ele também é filho de Deus. Como pai de Isaque, ele compreendeu de forma mais ampla a experiência de Deus ao entregar Seu único filho (João 3:16). Compreendeu o significado da substituição e da prefiguração de Jesus por aquele cordeiro que foi morto no lugar de Isaque. Jesus declara: “Abraão viu o meu dia e se alegrou” (João 8:56). Ele contemplou o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo morrendo no lugar de Isaque e de todos os pecadores (João 1:29).
Portanto, ao mesmo tempo em que Abraão é descrito como pai de Isaque, ele também é uma figura, um tipo do Pai que entregaria Seu único Filho, Jesus Cristo.
Agora vamos para o segundo personagem da história. Ao mesmo tempo em que Isaque era filho de Abraão ele também era uma figura, um tipo, uma representação do Filho de Deus que foi entregue pelo pai para o sacrifício. Tendo isso em mente, a lenha que Isaque carregou nas costas faz alusão ao madeiro que Cristo carregou sobre os ombros. É interessante que Isaque, como pecador, também representa o ser humano que necessita de um substituto, pois cada um “morrerá pelo seu pecado” (Ezequiel 18:20). Por fim, o cordeiro significa a provisão de Deus, o Substituto, Aquele que pagaria o preço do pecado. DEle, profetizou o profeta Isaías em seu livro no capítulo 53. É inquestionável que nesse capítulo esteja revelada a morte substitutiva do Messias. Veja a palavra profética:
“Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (vs. 5).
“Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca” (vs. 7)
“Por juízo opressor foi arrebatado, e de sua linhagem, quem dela cogitou? Porquanto foi cortado da terra dos viventes; por causa da transgressão do meu povo, foi ele ferido” (vs. 8).
“Designaram-lhe a sepultura com os perversos, mas com o rico esteve na sua morte, posto que nunca fez injustiça, nem dolo algum se achou em sua boca” (vs. 9).
“Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando der ele a sua alma como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade e prolongará os seus dias; e a vontade do SENHOR prosperará nas suas mãos. Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si” (vss. 10-11). Grifos meus.

A quem se referia o profeta? Qual episódio ou evento o profeta descreve nesse capítulo? O que o profeta quis dizer com as palavras: “quando der ele a sua alma como oferta pelo pecado”? Não é uma referência à morte vicária do Messias?
Embora o simbolismo não seja perfeito em toda sua esfera, nota-se claramente a alusão de tudo o que viria a acontecer na vida de Cristo. Deus revelara a Abraão o Seu maravilhoso plano. Esse episódio representa algo perfeito e completo que Deus realizou em Cristo Jesus.
O Ritual do Santuário:
O que prefigurava todas as cerimônias do Templo? Ali estava o plano da redenção, desdobrado perante o povo. Cada sacrifício apontava para o Messias imaculado, sem culpa e perfeito. Em Levítico temos a descrição do ritual do Santuário.
Profecia de Daniel 9:24 a 29:
“Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, para expiar a iniquidade, para trazer a justiça eterna, para selar a visão e a profecia e para ungir o Santo dos Santos. Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido, ao Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas; as praças e as circunvalações se reedificarão, mas em tempos angustiosos. Depois das sessenta e duas semanas, será morto o Ungido e já não estará; e o povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será num dilúvio, e até ao fim haverá guerra; desolações são determinadas. Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele.”
Em profecia, 1 dia representa 1 ano literal (veja Ezequiel 4:6-7; Números 14:34). Setenta semanas representam 490 anos literais. Qual é a data que marca o início desse período profético? O verso 25 responde: Sabe e entende: “desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém. Isso sucedeu quando Artaxerxes, rei da pérsia decretou a reconstrução de Jerusalém no ano 457 a.C. (ver Esdras 6:14 e 7).
A reconstrução do templo levaria 7 semanas, ou seja, 49 anos. O início da reconstrução aconteceu no ano 457 a.C. e terminou em 408 a.C. (total de 49 anos ou 7 semanas).
457 – 49 = 408 a.C.
A profecia nos diz então que depois das primeiras 7 semanas (ou 49 anos), mais 62 semanas (ou 434 anos) seriam necessárias para o batismo de Jesus (até ao Ungido) que aconteceu no ano 27 d. C. Faça as contas. Já estamos no ano 408 a. C., ao término da reedificação de Jerusalém. Até ao Ungido, mais 62 semanas ou 434 anos. Vejamos o cálculo:
408 – 434 =  – 26
Contudo, esse cálculo não conta o primeiro ano que começa com zero. Portanto deve ser adicionado mais um ano ao cálculo, o que nos leva ao número – ano 27, data do batismo de Cristo. De acordo com o texto, seriam necessárias 7 semanas mais 62 semanas para ungir o Santo dos Santos”. Outra forma de fazer o cálculo é somar 62+7 que é igual a 69 semanas, ou 483 anos. Calcule então. Vamos pegar a data inicial da profecia, ano 457 a.C. e subtrair 483, levando em conta o primeiro ano que não é contado.
457 – 483 = –             26 (mais 1 referente ao primeiro ano nos leva a 27 d. C.)
Esta foi a data do batismo de Jesus. Tudo isso era necessário se cumprir, pois estava predito por Daniel 500 anos antes. A profecia ainda fala de uma semana, e que na metade da semana Ele faria “cessar o sacrifício” (Daniel 9:29). Metade de uma semana são três dias e meio ou três anos e meio, profeticamente. Portanto a profecia faz alusão à morte de Cristo que aconteceu no ano 31 d.C., na metade da semana, fazendo cessar o sacrifício: “E o véu do santuário rasgou-se em duas partes, de alto a baixo” (Marcos 15:38).
Mas ainda faltam três anos e meio para completar a semana profética. Esses três anos e meio era um tempo para o povo judeu que acabou em 34 d. C. E qual acontecimento marca o final do período das 70 semanas ou 490 anos? Estevão foi apedrejado em 34 d.C., e a partir dessa data a igreja de Deus, como uma continuação do judaísmo, passou a representar Cristo e a proclamar as Boas Novas de salvação em Jesus.

Salmo 22

O que dizer desse salmo messiânico? Quase mil anos antes da morte de Cristo o salmista revela como aconteceria!
Profecias Messiânicas:

Miquéias 5:2 – Ele nasceria em Belém -Lucas 2:4-7
Salmo 22:16 – Seria crucificado – Lucas 23:33
Zacarias 11:12 – Seria traído por 30 moedas de prata – Mateus 26:14-15
Salmo 34:20 – Nenhum de Seus ossos seriam quebrados – João 19:23
Isaías 7:14 – Sua mãe seria uma virgem – Mateus 1:18-23
Salmo 22:18 – Lançariam sorte  para ficar com Suas vestes – Lucas 23:34
Salmo 16:10 – Ele ressuscitaria – Mateus 28:6
Todos os 330 detalhes preditos sobre Jesus se cumpriram fielmente.
Vejamos um testemunho histórico extrabíblico:
Flávio Josefo, um historiador secular que viveu no primeiro século depois de Cristo, citou Jesus em seu livro “Antiguidades Judaicas”, livro 18, capítulo 3, ítem 3. Diz o texto:
“Havia neste tempo Jesus, um homem sábio, se é lícito chamá-lo de homem, porque ele foi o autor de coisas admiráveis, um professor tal que fazia os homens receberem a verdade com prazer. Ele fez seguidores tanto entre os judeus como entre os gentios. Ele era o Cristo. E quando Pilatos, seguindo a sugestão dos principais entre nós, condenou-o à cruz, os que o amaram no princípio não o esqueceram; porque ele apareceu a eles vivo novamente no terceiro dia; como os divinos profetas tinham previsto estas e milhares de outras coisas maravilhosas a respeito dele. E a tribo dos cristãos, assim chamados por causa dele, não está extinta até hoje.”      
Palavras do próprio Cristo:

Jesus é Deus encarnado (João 1:1, 14). Ele não tem vida emprestada. Ele é fonte de vida!
João 5:26 – “Assim como o Pai é a fonte da vida, assim também fez o Filho ser a fonte da vida.”
João 10:18 – “Ninguém tira a minha vida de mim, mas a dou por minha própria vontade. Tenho direito de dá-la e de tornar a recebê-la, pois foi isso o que o meu Pai me mandou fazer.”
Paulo, o apóstolo dos gentios declara uma verdade bíblica:
1 Timóteo 1:17  – “Assim, ao Rei eterno, imortal, invisível, Deus único, honra e glória pelos séculos dos séculos. Amém!”
Conclusão:

Como afirmar que o sacrifício vicário de Cristo é antibíblico, se foi prefigurado pelo episódio no monte Moriá registrado em Gênesis capítulo 22?
E quanto a Isaías 53 que retrata a morte do Messias como uma oferta pelo pecado?
Considerando todas as profecias messiânicas do Velho Testamento que se cumpriram fielmente em Cristo, chego à conclusão de que é uma heresia afirmar que o sacrifício de Cristo é antibíblico.
Há um único Deus, a divindade, um Deus triuno. Jesus Cristo é Deus encarnado, um mistério insondável. Deus se fez carne e habitou entre nós. Deus condenou o pecado na carne (Romanos 8:3).
O sacrifício expiatório de Jesus Cristo foi perfeito e completo, pois Deus pagou as exigências da lei, fez justiça. Por isso Jesus seria chamado de “Senhor justiça nossa” (Jeremias 23:6).
Contudo, para os mistérios insondáveis, silêncio é eloqüência. E sábio é aquele que segue as palavras da Lei:
“As coisas encobertas pertencem ao SENHOR, nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem, a nós e a nossos filhos, para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei” (Dt. 29:29).
Forte abraço,
Pr. Frederico Branco

sábado, 16 de março de 2013

Que demora...

Por que Cristo ainda não voltou

Qual é o dia mais importante da História? Poderia ser o dia de uma grande descoberta científica? Ou o dia em que o homem pisou na Lua? Poderia ser o dia do seu aniversário – sim, esse foi um grande dia –, mas me refiro a algo maior. Tente imaginar, então, um só dia sem morte, dor, angústia, doenças, guerra, poluição e medo. Existirá um dia assim? Se ele existir, será o dia mais importante de todos, você não concorda?

É interessante notar que o primeiro e o último dia deste planeta têm algumas semelhanças. No primeiro dia, as trevas que estavam sobre o abismo deram lugar à luz. Hoje, nosso mundo está em grandes trevas e muitas vidas estão à beira do abismo, mas o dia final será marcado pelo poderoso brilho da luz de Jesus Cristo. Então, o maior de todos os dias será o último, porque é o dia da volta de Jesus.

Esse dia – o mais espetacular de todos – será marcado por contrastes: enquanto alguns estarão ressuscitando, outros estarão pedindo a morte. Uns receberão a vida eterna, outros receberão o começo da condenação, e então o justo será finalmente separado do ímpio. Todas as coisas serão desfeitas. Esse dia também é importante porque põe fim a um ciclo de ação de Satanás e seus anjos, desde que eles se rebelaram e deram início à obra de ruína e destruição.

Se, por um lado, esse dia é almejado por muitos, como diz Jó – “Porque eu sei que o meu Redentor vive e que por fim Se levantará sobre a Terra” (19:25) –, por outro, há muitos que não querem que esse dia venha com suas revelações. O maior interessado em retardar esse dia é o inimigo, porque dali em diante ele se torna refém de seu próprio mal, e depois de mil anos será destruído. 

Satanás fez vários experimentos para retardar o dia da volta de Jesus. Inicialmente, perseguiu e matou cristãos – mas, nesse caso, não foi bem-sucedido, porque com a morte de um, surgiam muitos outros. Então, ele mudou de tática. Desvirtuou as doutrinas bíblicas e introduziu falsos princípios no cristianismo. Mas aqui, também, não conseguiu bom êxito, porque surgiu um povo fiel que continuou obedecendo aos princípios doutrinários da forma certa. Por que todos esses ataques à Igreja? Porque é a Igreja que tem a missão de pregar o evangelho ao mundo. Isso quer dizer que a Igreja pode ajudar a apressar a volta de Jesus, como disse Ellen White: “Dando o evangelho ao mundo, está em nosso poder apressar a volta de nosso Senhor. Não nos cabe apenas aguardar, mas apressar o dia de Deus” (O Desejado de Todas as Nações, p. 633 e 634). 

A Igreja Adventista do Sétimo dia tem essa missão. O inimigo tentou trazer novas doutrinas desvirtuadas para dentro da igreja, mas sem sucesso. Procurou distorcer doutrinas existentes como a Trindade, a natureza de Cristo, o Espírito de Profecia, mas igualmente sem sucesso. Por isso ele planejou um meio para deixar os membros da igreja apáticos e mornos, dificultando assim a pregação do evangelho. (Leia Apocalipse 3:16.) “Na ausência da perseguição, têm entrado para nossas fileiras homens que parecem sãos, de inquestionável cristianismo, mas que, caso surgisse a perseguição, sairiam de nós”, escreveu Ellen White, em Evangelismo, página 360. 

O inimigo sabe que esse “grupo misturado” no meio do povo que aguarda a volta de Cristo faz com que eles não vivam plenamente e também não tenham todo o poder na pregação do evangelho. E quando o evangelho for pregado a todo mundo, virá o fim (Mateus 24:14). Interessante que White diz: “A obra está com anos de atraso. Enquanto os homens têm dormido, Satanás se nos tem adiantado furtivamente” (Testemunhos Para a Igreja, v. 9, p. 29). 

Se Jesus tivesse vindo alguns dias atrás, você estaria preparado para recebê-Lo? A coisa maravilhosa é que, apesar da “demora”, Ele ainda convida todos os que querem mudar de vida, porque só Ele é capaz fazer essa transformação. 

A volta de Jesus será o maior dia da História. Esse acontecimento se aproxima rapidamente. Você está pronto para receber o Rei?

Areli Barbosa, líder de Jovens na União Sul-Brasileira

Os cristãos e as pirâmides de lucro fácil

             piraMIDES



Ontem, recebi e-mail de um leitor preocupado com um assunto que tem incomodado. Eu mesmo já recebi alguns e-mails inconvenientes que prometem ganho fácil. Por isso, resolvi publicar este texto, com informações do leitor e algumas “garimpagens” minhas.
Ultimamente, tem-se visto em várias igrejas pessoas que convidam outras a aderir a esquemas de alta e rápida lucratividade, do tipo Mister Colibri eTelexfree (leia também isto), planos que têm o potencial de virar verdadeiras “febres” por algum tempo. Apesar de a propaganda denominá-los de empresas de “marketing multinível” e de envolverem pequenas atividades que disfarçam sua real natureza, negócios como esses configuram verdadeiros esquemas ponzi ou pirâmides financeiras.

Em pirâmides financeiras, o investimento de adesão dos novos associados, geralmente alto, gera renda para seus recrutadores, bem como para os que estão acima na pirâmide, até certo nível. E, o principal, para também obter lucro, o associado precisa, ele também, recrutar outras pessoas. Nesses esquemas, os associados precisam periodicamente fazer novos investimentos.

A Economia e a História já provaram que pirâmides financeiras tendem a saturar, colapsar e, por fim, quebrar, provocando graves prejuízos aos participantes, especialmente aos que entraram por último e estão na base da pirâmide.

A legislação brasileira considera ilegais atividades desse gênero. Conforme preceitua a Lei 1521/51, que dispõe os crimes contra a economia popular: “Art. 2º. São crimes desta natureza: IX – obter ou tentar obter ganhos ilícitos em detrimento do povo ou de número indeterminado de pessoas mediante especulações ou processos fraudulentos (‘bola de neve’, ‘cadeias’, ‘pichardismo’ e quaisquer outros equivalentes).”

Cristãos deveriam se preocupar com essa prática notadamente exploratória e gananciosa, impedindo que ela seja disseminada nos templos, inclusive sob a alegação de ser “uma bênção de Deus para os participantes”.

É preocupante também a forma como os participantes buscam recrutar novos membros para seu esquema, com muito mais interesse e afinco do que tentam atrair ovelhas para o caminho de Deus. De igual modo, também causa incômodo ver o quanto as pessoas estão agindo inconsequentemente em busca de dinheiro, aplicando recursos (muitos até fazendo empréstimos) em negócios obscuros e ilícitos, mas que proporcionam alto lucro em pouquíssimo tempo.
Evidentemente que para que as “pirâmides” possam ser caracterizadas como crimes contra a economia popular, toda a questão girará em torno da existência ou não de dolo por parte daqueles que promovem essas atividades, isto é, se existe ou não vontade consciente de ludibriar, fraudar e/ou ganhar dinheiro fácil às custas da coletividade (algo que dificilmente se pode saber, de início). Como geralmente esses tipos de “correntes” ou “pirâmides” funcionam à margem da lei, tornam-se  instrumento fácil de sonegação de impostos e demais práticas irregulares, dentre as quais o próprio financiamento do tráfico de drogas, já que são atividades que por sua própria natureza informal não sofrem a fiscalização do poder público. Justamente a falta de fiscalização é que torna essas atividades extremamente perigosas.
A propósito, segue abaixo ementa de uma decisão do Tribunal de Justiça de SP, que analisando um caso concreto, concluiu pela ilegalidade da situação:
“Ementa: …conhecida por corrente ou pirâmide fraudulenta (obrigar o contratante a arregimentar novos subscritores para receber bonificações compensatórias do valor pago para ingresso na cadeia que favorece exclusivamente quem vende a ilusão do lucro fácil) – Prática condenada (art. 2º, IX, da Lei 1521/51) e [...] Ementa: Negócio realizado com a falsa aparência de marketing multinível e que encerra verdadeira ilicitude conhecida por corrente ou pirâmide fraudulenta (obrigar o contratante a arregimentar novos subscritores para receber bonificações compensatórias do valor pago para ingresso na cadeia que favorece exclusivamente quem vende a ilusão do lucro fácil) – Prática condenada (art. 2º, IX, da Lei 1521/51) e que não sobrevive com a cumplicidade da internet, por falta de boa-fé objetiva quanto ao dever post factum finitum – Provimento, em parte, rescindindo o contrato (art. 166, II, do CC), obrigando a devolução da quantia paga atualizada, excluído o dano moral (9088484-23.2009.8.26.0000. Apelação / Perdas e Danos. Data do julgamento: 07/10/2010; TJSP).”
Além do crime contra a economia popular, esse tipo de “esquema” pode também, dependendo do caso, configurar estelionato, tipificado no art. 171 do CP:
“Art. 171 – Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento: Pena – reclusão, de um a cinco anos, e multa, de quinhentos mil réis a dez contos de réis.”
E é bom lembrar que sonegação de impostos também é crime.
Um dos e-mails que recebi me convidando para uma dessas “correntes” chegou ao extremo de citar o Salmo 112:3: “Prosperidade e riquezas haverá na sua casa, e a sua justiça permanece para sempre.” Sim, prosperidade e riquezas (que nem sempre têm que ver apenas com dinheiro) haverá na casa do justo (se Deus assim o quiser). Mas e o que dizer dajustiça, também mencionada no verso? Será que esquemas obscuros de lucro fácil passam no crivo da justiça?
À luz da Bíblia e do Espírito de Profecia, não há dúvidas de que tudo que represente aparência do mal deve ser evitado pelo cristão. Devemos, por precaução, ficar longe desse tipo de “investimento”. Dinheiro nunca é ganho de maneira fácil, senão com o “suor do rosto”. Toda e qualquer atividade que desvie o foco do cristão dos “tesouros do Céu” e o faça focalizar apenas o ganho fácil, torna-se perigosa e deve ser vista com cautela.
Fonte: http://www.criacionismo.com.br/

segunda-feira, 11 de março de 2013

Três práticas para Derrubar as Muralhas


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhM-oLXUg_MNAxfrPZvNlnNcADHNq5n4VqYOAbIJ6CpZL88tmVAp5TB9ztjw0Z-CenUH7ko-aChg-bz9PidRaGiqKCu7Mj8IF9u8XWp_bIGJpsNu8me1jVinzvxwbPAD8jqcGDbslnZ/s1600/Jeric%C3%B3+2.jpg

Jericó tinha uma localização privilegiada, devido ao contato com o Oriente e pelo abundante acesso às águas.
Sua muralha era aparentemente impenetrável e inacessível, com cerca de 9 metros de atura e entre 2,5 a 6 metros de largura.

Para que sejamos vitoriosos  é preciso três atos que se praticarmos evitaremos muitos sofrimentos em nossa vida.
A história da queda das Muralhas de Jericó em Josué 6.1-10 e 20 nos traz a lição de como podemos derrubar as muralhas.

1. A prática do ouvir
Deus deu instruções claras e precisas sobre o que fazer
(6.2-4).
Uma geração inteira havia morrido no deserto porque não ouviu os conselhos dados por Deus, tornando-se desobediente (Js 5.6). Porque quarenta anos andaram os filhos de Israel pelo deserto, até se acabar toda a gente dos homens de guerra que saíram do Egito, que não obedeceram à voz do SENHOR, aos quais o SENHOR tinha jurado que lhes não havia de deixar ver a terra que o SENHOR, sob juramento, prometeu dar a seus pais, terra que mana leite e mel.
A desobediência gera a morte! A obediência, vida e bênção!
 Para que as muitas muralhas caiam em nossas vidas e ministérios, temos que ter a mesma atitude de ouvir o que o Senhor fala. Muitos são seus ensinamentos sobre as várias áreas da vida que precisam ser ouvidos e seguidos. Orientações sobre a vida em família, finanças, saúde, relacionamentos, etc.
Quem não tem disposição para ouvir ficará para fora das promessas de Deus. Jesus disse inúmeras vezes "quem tem ouvidos para ouvir, ouça".
2. A prática do esperar
Josué orientou ao povo que não desse o brado de guerra, não levantasse a voz, até o dia em que lhe ordenaria (Js 6.10: Porém ao povo ordenara Josué, dizendo: Não gritareis, nem fareis ouvir a vossa voz, nem sairá palavra alguma da vossa boca, até ao dia em que eu vos diga: gritai! Então, gritareis).
Imagine uma multidão de cerca de quarenta mil homens (Josué 4.13) esperando em silêncio por seis dias a manifestação de Deus. Ficaram firmes, pacientes, confiantes e inabaláveis, esperando o tempo certo.
Muitos cristãos não sabem esperar o tempo de Deus. Deus é Senhor do tempo e soberano sobre todos os acontecimentos nos céus e na terra. Jesus disse com ênfase: "não andeis ansiosos por coisa alguma."
3. A prática do avançar
Finalmente, no sétimo dia, as muralhas ruíram ao som das trombetas e do grito do povo e tomaram Jericó (6.20: Gritou, pois, o povo, e os sacerdotes tocaram as trombetas. Tendo ouvido o povo o sonido da trombeta e levantado grande grito, ruíram as muralhas, e o povo subiu à cidade, cada qual em frente de si, e a tomaram).
Era somente a primeira cidade de muito mais que viria adiante. Cada muralha que derrubamos nos capacita a novos avanços e conquistas.
Em nossas vidas e ministérios existe o preciso momento de avançar. É o momento em que devemos fazer a nossa parte, o povo escalou as ruínas de pedra, foi difícil mas compensador!
Afinal, Jesus disse: "as portas do inferno não prevalecerão sobre sua igreja."
Deus te chama hoje a derrubar muralhas dos relacionamentos, das dificuldades, das feridas da alma, da falta de perdão, da rejeição, do abandono... Reconheça apenas que sozinho você não consegue, peça a Ele que te dê as instruções.
Deus coloca hoje a sua disposição o Seu braço forte!