terça-feira, 30 de abril de 2013

Deus como músico

Deus ama a música. O livro de Jó fala de anjos cantando como trilha sonora da Criação (Jó 38) e em homenagem ao nascimento de Jesus (Lucas 2). Entretanto, ninguém gravou esta música e ninguém foi transportado ao céu e de lá voltou com o Livro de Partituras Celestes para Vozes Humanas. Embora cá na Terra haja quem diga saber qual é a música do Céu!

Temos uma tendência a achar que as músicas religiosas de antigamente eram superiores às atuais músicas da igreja. Mas isso não passa de uma de nossas autoilusões favoritas, aquela que nos faz dizer “ah, no meu tempo era diferente”.

Não há razão alguma para pensar que o louvor dos tempos do Antigo Israel era superior ao de nosso tempo. Os corações sinceros de hoje não são menos sinceros que os de antigamente. O louvor não é menos aceito por Deus hoje que antes.

A música praticada nos cultos do Antigo Israel era bela e elevava os corações ao Senhor? Sim e não. O povo não se tornava melhor por causa da música. O efeito musical dura muito pouco. O povo se tornava melhor aos olhos de Deus ao praticar a bondade, ao andar em humildade com Deus, ao seguir sem hipocrisias Sua lei.

Hoje, a forma musical é diferente daquela praticada nos tempos antigos, mas o Deus é o mesmo. Como nos tempos do Antigo Testamento, as pessoas hoje ouvem uma música e podem ser tocados por ela ou podem ser indiferentes ao seu efeito. A atitude de louvor de um pode ser honesta e verdadeira e a de outro pode estar corrompida pela vaidade. E isso dificilmente é resultado da música ou do instrumento, mas das intenções pessoais.

O rei-músico Davi recebeu instruções sobre diversas atividades e utensílios do templo. Mas não recebeu uma letra e nem uma partitura. A inspiração musical não é inspiração verbal. Deus não passa os dias a soprar notas, acordes e versos no ouvido dos compositores. A inspiração é de pensamento.

Davi reconhecia a fonte de sua inspiração (2 Samuel 23: 1, 2). Mas isso não quer dizer que ele recebia as notas e acordes como um exercício rítmico-melódico ditado por Deus. Quando Deus dá uma canção à Moisés (Deuteronômio 31:19), ou quando organiza a liturgia do templo (2 Crônicas 25), isto já não é inspiração; é uma revelação direta feita pelo próprio Deus.

Por outro lado, "não são as palavras da Bíblia que são inspiradas, mas os homens é que o foram [...] As palavras recebem o cunho da mente individual" (Mensagens Escolhidas 1, p. 21). Assim, a interpretação correta da inspiração divina é a que considera que Deus inspira o pensamento e motiva a criatividade do artista e do escritor, mas o modo como ele escreve ou as palavras que ele escolhe são um processo humano.

No processo criativo, o artista escreve, apaga, pensa, repensa, modela, descarta, volta a usar. Um músico escreve com vários outros músicos na cabeça. É uma atividade em que se conjuga intuição emocional e análise fria. E Deus, como músico e amante da música, inspira e, por que não?, admira a criatividade e a arte de Sua criatura em sincero louvor.
(Texto de Joêzer)


domingo, 28 de abril de 2013

Algum dia…


Enquanto o esposo olhava dentro da joalheria, pensou: “Claro que ela gostaria de ter este relógio, mas é muito caro. Ela é uma mulher prática, vai entender. Hoje vou comprar só a pulseira. Algum dia comprarei o relógio”.
Algum dia. O inimigo de um amor arriscado é uma serpente cuja língua é experiente em enganar. “Algum dia”, ele murmura.
“Algum dia vou leva-la em um cruzeiro”.
“Algum dia acharei tempo para telefonar e conversar”.
Mas você conhece a verdade, não? Você sabe mesmo antes de eu começar a escrever, e pode falar melhor do que eu.
Alguns dias nunca chegam.
Às vezes, ser prático custa mais do que ser extravagante. Porém, a recompensa do amor arriscado é sempre maior do que o seu custo.
Faça esse esforço. Invista o seu tempo. Escreva a carta. Peça desculpas. Faça a viagem. Compre o presente. Não hesite. A oportunidade aproveitada sempre traz alegria, enquanto a negligenciada traz o remorso. (Extraído da obra And the Angels Were Silent, de Max Lucado)

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Envelhecer Pode Ser Perigoso…


Tudo dói quando você acorda. O que não dói não funciona.
Seus pais começaram a agir como seus filhos.
As linhas do sorriso não desaparecem quando você para de sorrir.
E então – bum! A chuva se torna uma torrente. As batidas gentis se tornam trovões. Parada cardíaca. Ninho vazio. Quarenta velinhas. Bifocais. Bum! Bum! BUM!
Agora não há o que negar. Ponce de Leon não encontrou a fonte da juventude, e nem você descobrirá. Oh! Mas como tentamos. Puxamos halteres. Cabelos grisalhos se tornam pretos outra vez, ou ainda melhor, loiros. A van é trocada por uma pick-up, um monstro de quatro rodas que atacará as traiçoeiras ravinas da interestadual. O rosto fica esticado. O queixo é reformado. Os seios são levantados.
Mas por mais que tentemos, as páginas do calendário continuam sendo viradas. O relógio ainda bate. E o corpo ainda envelhece. E a cada novo comprimido que tomamos somos lembrados de que envelhecer é um comprimido que tem que ser engolido…
Mas a dor real é mais profunda. Para alguns é a falsidade do sucesso. A vida no topo da escada pode ser solitária. Mesas Mahogany ficam frias. Prêmios de vendas perdem o brilho. Diplomas desbotam. Às vezes um mundo de realização de sonhos se realiza, e é menos do que você esperava…
Isto pode ficar ainda pior. A lamentação pode levar à rebeldia. Rebeldia contra as exigências. Rebeldia contra as coisas comuns. Rebeldia contra o que é considerado correto. Rebeldia contra o que quer que tolha a sua liberdade; seu emprego, seu governo, sua perua, ou pior ainda… sua família…
Deixe-me ser bem claro com o que quero dizer: Envelhecer pode ser perigoso. A trilha é traiçoeira e as armadilhas são muitas. É sábio estar preparado. Você sabe o que se aproxima. Não é como se Deus mantivesse o processo em segredo. Não é como se você abrisse caminho enquanto envelhece. Não é somo se ninguém tivesse feito isso antes. Olhe à sua volta. Você tem ampla oportunidade para se preparar e amplos estudos para considerar. Se o envelhecer pegá-lo de surpresa, não culpe a Deus. Ele lhe deu vários avisos. Também lhe deu vários conselhos…
Leia a admoestação de Jesus: “Qualquer que quiser salvar a sua vida perdê-la-á; mas qualquer que, por amor de mim, perder a sua vida a salvará” (Lucas 9:24).
Seus últimos capítulos podem ser os melhores. A sua canção final pode ser a maior. Pode ser que toda sua vida tenha lhe preparado uma grande saída. Os mais velhos de Deus sempre estiveram entre os seus melhores escolhidos…
Quando envelhecemos, nossa visão deveria melhorar. Não a nossa visão da terra, mas do céu. Os que passaram suas vidas olhando para o céu, ganham um salto em seu passo quando a cidade começa a surgir em seu campo visual…
O autor do texto acima, Max Lucado, termina essa interessante reflexão dizendo que devemos estar prontos quando esse dia chegar. A idade não deve ser um inimigo. A idade é um marcador de quilômetros – um suave lembrete de que o lar nunca esteve tão perto.
Que a promessa e a certeza da volta do Senhor sejam uma realidade em sua vida. Não importa a sua idade.


domingo, 21 de abril de 2013

Duas mulheres



As águas roubadas são doces, e o pão comido às ocultas é agradável. Prov. 9:17.
A mente do homem que não anda nos caminhos de Deus trabalha de um modo estranho. Busca prazer e encontra dor, corre atrás da alegria e só acha tristeza. Ele pensa que as coisas são agradáveis unicamente quando trazem o sabor do proibido. As águas, para serem doces, precisam ser roubadas; e o pão, para ser agradável, deve ser comido às ocultas.
O proibido, no entanto, é como o cavalo de Tróia: deslumbrante, massageia o ego, inflama as paixões humanas. Só que, ocultas dentro dele, estão a vergonha, a miséria e a morte.
No capítulo nove do livro de Provérbios, encontramos duas mulheres à beira do caminho disputando a atenção dos homens. É uma alegoria da sabedoria e da insensatez. A primeira convida as pessoas para a vida. O segredo da vida consiste em andar nos caminhos estabelecidos por Deus.
A segunda é a mulher louca ou insensata. Ela também convida as pessoas, oferecendo águas roubadas e pão comido às ocultas. Água é sinônimo de vida. O deserto é terra de morte porque não tem água. A semente brota por causa da água. Os campos florescem porque recebem água. A mulher louca oferece água. Água roubada. Vida roubada não é vida. Prazer roubado não é prazer. Felicidade “desfrutada às ocultas”, não é felicidade.
A criatura descobre isso com dor. Quando já é tarde. Quando a família foi destruída, a dignidade enxovalhada e os valores deteriorados.
O pão é alimentação básica e indispensável; não envolve nada de extravagância nem luxo. Quando é comido às ocultas, pode ser agradável na hora, mas depois deixa o sabor amargo da insatisfação. Você come e come e não se farta. Busca e busca e nunca acha. O coração está sempre vazio.
A mente natural do homem é estranha. Oculta-se. Ele não deseja ser visto. Mas a sua atitude insensata, mais cedo ou mais tarde, o expõe à vergonha pública.
Nada melhor do que viver às claras. Com transparência e verdade. Viva hoje desse modo. Ouça a voz da sabedoria e não preste atenção à voz da sedução, mesmo que esta grite nos caminhos: “As águas roubadas são doces e o pão comido às ocultas é agradável.”
Por Alejandro Bullón

IASD São Francisco no Celular



A Igreja Adventista do 7º dia de São Francisco apresenta uma novidade para você.
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sábado, 20 de abril de 2013

Esteja Preparada



Eram aproximadamente 2h15 da madrugada, e ainda muito escuro, quando ouvi os cachorros começarem a latir, na vizinhança. Isso alarmou meu esposo, que foi investigar. Ele não viu nada. Às 2h18, os abalos começaram, e nossa casa começou a tremer, um tremor que durou um minuto e meio.

Esse terremoto, de magnitude 7.1 na escada Richter, foi considerado o mais forte em Belize. Digo o mais forte, porque Belize não é propensa a tremores de terra.

Meu esposo ficou sentado na cama, querendo saber onde fora o epicentro do terremoto. Preocupou-se especificamente com a salvação daqueles que foram dormir naquela noite, inconscientes quanto à calamidade que os atingiria. Para alguns, a morte chegou numa fração de segundo. Estariam preparados para morrer? Meu esposo se perguntou quantos de nós, ainda vivos, estamos preparados também para enfrentar nosso momento de ajuste de contas.

Está você preparada para morrer? Onde passará a eternidade? Que mudanças de estilo de vida você já implementou? Seu coração está bem com Deus? Fez as pazes com alguém, ultimamente?

Devido à incerteza da vida, o Mestre, em Sua sabedoria, admoestou os discípulos, dizendo: “Portanto, vigiem, porque vocês não sabem quando o dono da casa voltará. [...] Se ele vier de repente, que não os encontre dormindo!” Precisamos, especialmente, ser sóbrias e vigilantes, porque “o fim de todas as coisas está próximo” (1 Pedro 4:7). Devemos, portanto, vigiar e orar. Agora é o tempo de preparar nosso coração para encontrar Jesus. Nossa vida deve estar preparada – não queremos estar entre os que serão apanhados dormindo.
Com a parábola das dez virgens, aprendemos que nossas lâmpadas devem estar antecipadamente cheias de óleo, porque Jesus, o Noivo, pode aparecer a qualquer momento (ver Mateus 25).




quinta-feira, 18 de abril de 2013

Deus Precisa mesmo Esperar?



Enquanto nossas atividades e compromissos  parecem aumentar rapidamente, o tempo de que dispomos para concretizar nossas metas diárias tem sido cada vez mais escasso. Na tentativa de equilibrar a relação tempo/compromissos, é natural que estabeleçamos prioridades e adiemos questões que não demandem urgência. Entretanto, ao instituir nossas prioridades, muitas vezes preferimos “correr atrás do vento” (Ec 1:14), isto é, destinar excessivo tempo e atenção às coisas referentes a este mundo em detrimento de nossa experiência diária com o Senhor. Indubitavelmente, um erro ao qual estamos propensos é permitir que as “urgências” seculares transponham nossa comunhão com Deus, para quem somos prioridade máxima.
Cada dia, precisamos ἀrmar o propósito de passar momentos especiais com Ele, confessando nossas faltas, apresentando todos os nossos anseios e preocupações, esperando conἀantemente nAquele que provê meios para que nossas reais necessidades sejam atendidas. Mas, vez ou outra, optamos por agir independentemente de Deus e buscamos a satisfação de desejos e respostas para inquietações momentâneas. Quando assim fazemos, estamos sujeitos a cometer graves equívocos, como o relatado a seguir.
Há alguns anos, um de meus amigos se afastou dos caminhos indicados por Deus. Por ser proveniente de uma família cristã exemplar e não ter demonstrado nenhum indício de desânimo na fé, sua decisão foi uma grande surpresa para todos com quem ele convivia. Intrigado, questionei os motivos que o levaram a isso. “David, sou jovem demais pra perder as inúmeras oportunidades que a vida me oferece. Elas não vão me esperar. Por isso, tenho que aproveitar cada segundo. Além disso, não é verdade que Deus sempre nos perdoa e aceita, não importando o que fἀzermos nem quão longe dEle estivermos? Pois bem, posso ἀcar tranquilo. Mesmo que eu demore um pouco, quando decidir voltar, Ele estará me esperando de braços abertos.”
Apesar do incontestável fato de que o Redentor nos espera e aceita, sem exigências e sob qualquer circunstância, é imprudência não levarmos em conta as consequências implícitas de uma vida marcada pelos constantes adiamentos no que diz respeito ao nosso relacionamento com Deus. É possível que, após algum tempo, a pequena importância que damos às coisas celestiais se torne ainda menor e, por estarmos acostumados a uma rotina na qual Deus não tem espaço, acabamos nos afastando dEle definitivamente. Nesse processo, nossa conduta poderá, inclusive, levar outros a nos imitar. Ou seja, nossa escolha colocará em risco não somente a nossa salvação, mas também a de outras pessoas. Pensemos, ainda, no que aconteceria se morrêssemos em um momento no qual outras prioridades direcionassem nossa vida. Não haveria tempo nem condições para que voltássemos ao Senhor. Ele teria esperado ansiosamente e, mesmo assim, teríamos escolhido perder a salvação.
No livro Caminho a Cristo, Ellen G. White explicita sua preocupação a esse respeito: “Cuidado com os adiamentos! Não deixe para depois a decisão de abandonar seus pecados e buscar em Jesus a pureza de coração. É nesse ponto que milhares têm errado, e se perderão para sempre [...] há um perigo terrível – e não suἀcientemente compreendido – em adiar o atender ao chamado do Espírito Santo.”Deus continua nos esperando, ansioso para manter conosco um relacionamento diário e consistente. Se quisesse, Ele poderia ignorar aqueles que não O priorizam. Ele não precisaria nos esperar, mas o faz porque quer estar próximo de Seus ἀlhos; quer ajudar-nos nas lutas e alegrar-Se com nossas conquistas. Diante de tão imensa manifestação de amor e benevolência, reḀitamos: a despeito de nossas “prioridades”, vale a pena fazê-Lo esperar mais?
DAVID BERNARDES é editor-assistente de livros didáticos na Casa Publicadora Brasileira.

Deus é como Açúcar



Um certo dia, um homem foi em uma escola falar de DEUS.

Chegando lá, perguntou se as crianças conheciam a Deus, e elas 
responderam que sim. 

Continuou a perguntar e elas disseram: “Deus é o nosso pai, Ele fez a
 terra o mar e tudo que está nela; nos fez como filhos Dele.” 

E o homem se impressionou com a resposta dos alunos e foi mais longe: 

Como vocês sabem que Deus existe, se nunca O viram? 

A sala ficou toda em silêncio, mas Pedro um menino muito tímido levantou as mãozinhas e disse: 

A minha mãe me disse que Deus é como o açúcar no meu leite. que ela 
faz todas as manhãs; eu não vejo o açúcar que está dentro da caneca, no
meio do leite, mas se ela o tira, fica sem sabor. 

Deus existe, e está sempre no meio de nós, só que não O vemos; mas se 
Ele sair de perto, nossa vida fica... sem sabor. 

O homem sorriu, e disse: 


Muito bem, Pedro, eu agora sei que Deus é o nosso açúcar, e que está 
todos os dias adoçando a nossa vida.

O homem foi embora da escola surpreso, porém muito satisfeito 
com a resposta daquela criança... E sem conseguir parar de sorrir, 
percebeu que sua vida, a partir daquele momento, seria muito mais 
doce...


Portanto, Não esqueça de colocar AÇÚCAR em sua vida.
 * Extraido de http://www.averdaderevelada.com.br/

Hoje é Tudo o que Temos


Um dos aspectos mais perturbadores da ansiedade é a preocupação com o futuro. Soren Kierkegaard disse: “Que é a ansiedade? É o dia seguinte”. O capítulo ainda não escrito de nossa vida é que perturba a maioria de nós. Jesus nos oferece a solução: deixe que o amanhã cuide de si; viva hoje ao máximo (Mateus 6:34). A mensagem de Cristo é que se vivermos hoje da maneira que Ele sugere, o amanhã será mais glorioso do que jamais ousamos imaginar, pois o que fazemos hoje está inseparavelmente relacionado com o que acontecerá amanhã.
Podemos influenciar o futuro através de como lidamos com o que está acontecendo. Jesus diz que há oportunidade suficiente hoje para vermos o Seu poder em operação contra o mal. Concentre-se nessa realidade e o amanhã será uma oportunidade de êxito. Uma vez que o nosso “amanhã” último, a vida eterna, esteja seguro, podemos viver sem reservas cada dia.
A maioria de nós se preocupa tanto com o futuro que não desfruta o presente. Preocupamo-nos com o que viverá e falhamos em experimentar o que é. Prosseguimos em preparação como se um novo plano, relacionamento ou oportunidade tornará tudo diferente. É bom fazer planos, mas não ao ponto de olvidar a voz de Deus nos momentos mais difíceis da vida.
As sementes da colheita do amanhã são plantadas hoje. A maneira de as cultivarmos é que determinará o que colheremos. Não se esqueça de viver… hoje.
(Escrito por Lloyd Ogilvie)




quarta-feira, 17 de abril de 2013

Sua Próxima Oração

Sua Próxima OraçãoCerto dia Jesus estava orando em determinado lugar. Tendo terminado, um dos Seus discípulos lhe disse: “Senhor, ensina-nos a orar.” Lucas 11:1

Os discípulos não perguntaram como ensinar, como pregar nem como curar. A oração foi o único assunto em que eles foram específicos, ao admitir que precisavam aprender. O que despertou neles o desejo de orar como Jesus? Será que era a linguagem que Jesus usava?

Depois de presenciar Jesus orando em inúmeras ocasiões em Seu ministério e perceber a tranquilidade e a segurança que Ele expressava, perguntavam-se: “Por que não podemos fazer como Ele faz? Será que oramos como deveríamos?”

Quem sabe eles precisassem descobrir que a oração é mais do que simplesmente pedir coisas, ou impressionar a Deus com nossos pedidos. Não é tratar a Deus como office-boy. Na primeira oração do dia, dizemos: “Senhor, está vendo? Esta é a lista de tudo o que desejo fazer hoje. Por favor, não Se esqueça de nenhum item. Que cada um seja cuidadosamente atendido. Ah! Para este aqui quero uma solução até o meio-dia.”

Melhor é pedir que Ele nos dê sabedoria e discernimento para fazer diferença entre nossos desejos e nossas verdadeiras necessidades, e pedir humildade para nos submeter ao que Ele quer para nós.

A cada dia que passa, mais e mais nos convencemos da necessidade da oração em cada passo em nossa vida. Seja como principiantes, seja como cristãos experientes, é bom pedir em humildade: “Senhor, ensina-nos a orar.”

Ellen G. White, num singelo pensamento sobre a oração, diz: “A oração é a resposta para cada problema da vida. Ela nos põe em sintonia com a sabedoria divina, a qual sabe como ajustar cada coisa perfeitamente. Às vezes, deixamos de orar em certas circunstâncias, porque, a nosso ver, a situação é sem esperança. Mas nada é impossível com Deus.

“Nada é tão emaranhado que não possa ser remediado, nenhuma relação humana é tão tensa que Deus não possa trazê-la à reconciliação e à compreensão. Nenhum hábito é tão profundamente enraizado que não possa ser vencido. Ninguém é tão fraco que Ele não possa tornar forte. Ninguém é tão doente que Ele não possa curar. Mente nenhuma é tão obscura que Ele não possa tornar brilhante. Seja o que for que precisemos, se crermos em Deus, Ele há de suprir. Se alguma coisa nos causa preocupação ou ansiedade, paremos de propagá-la e confiemos em Deus por restauração, amor e poder” (Review and Herald, 7 de outubro de 1865).

Oferta de um Pobre Índio



Narra-se a história de que um jovem chefe índio, que tinha mulher e filhos, no alto Canadá, deixou numa ocasião a aldeia e retirou-se para uma floresta distante, com o fim de caçar. Logo depois de lá chegar, estando para acabar as suas provisões, saiu, como de costume, a procura de caça, mas logo viu que a sua boa forma o tinha abandonado; os animais, como se soubessem de suas intenções, retiravam-se a distância segura, fora do alcance de seus tiros. Mal-sucedido em sua empresa, o pobre índio renovou as suas excursões; mas os maus sucessos se reproduziram.
Desanimado, depois de perseverantes e longos esforços, lembrando-se do isolamento e das necessidades urgentes de sua família, a qual se alimentava, havia mais de três dias, com raízes, ele parou, exausto, e sentando-se num tronco em lugar oculto, mas de maneira que pudesse ouvir e ver seus filhinhos brincando ao redor da choupana, ficou a meditar.
Olhou para a abóbada azul acima dele e contemplou o belo firmamento e o brilhante Sol, e, olhando em redor de si, viu as verdes ervas, as agitadas árvores e o correr da água, e disse consigo: "Essas coisas não vieram aqui por acaso; é preciso que elas tenham uma causa; não se podem reproduzir por si e por isso devem ter sido criadas! E quem é seu criador? Certamente é o Grande Espírito! Eu desejaria que o Grande Espírito abençoasse o pobre índio, para que sua família não morresse de fome.
Então pensou que talvez pudesse dar alguma coisa ao Grande Espírito, para que o abençoasse.
E o que possuía ele? Tinha a sua coberta, a qual, não obstante ter-lhe prestado bom serviço e ser-lhe ainda necessária, e lha daria se o abençoasse.
Assim pegou no cobertor e deitou-o sobre um tronco, e com os olhos erguidos disse: "Aqui está, ó Grande Espírito! Aceita este cobertor, e abençoa o pobre índio, para que ache alimento e sua família não morra de fome."
A angustia do seu coração não se acalmou. Não caiu maná do céu para o aliviar. A oferta não bastou. O que deveria fazer?
Uma acha darmas lhe pendia do cinto. Podia ele dispensá-la? Sim, se fosse isso o que o Grande Espírito pedia, ele a dispensaria. Levantou-se como antes e a pôs em cima do tronco e disse: "Grande Espírito, toma a minha acha darmas; é tudo que o pobre índio tem. Não tem outra coisa mais para Te dar, toma-a e me abençoa, e dá-me alimento para meus filhos." Mas ai! não vinha resposta. O seu estado ainda era o mesmo. E agora, o que fazer? Lá estava a sua espingarda, seu único meio de caçar, seu auxílio e inseparável amigo. Como dispensá-la? Seria necessário também oferecê-la? Ele parou, mais oprimido pela sua condição triste; quase desesperado, pegou na espingarda e a pôs no tronco, e exclamou: "Ó Grande Espírito, toma a minha espingarda também! É tudo que o pobre índio possui. Toma-a e abençoa o pobre índio! Não permitas que sua família morra a fome."
Ainda assim o mensageiro de amor não vinha. Com o coração quase despedaçado, ergueu-se; um raio de luz lhe atravessou o espírito. Foi para aquele rude altar (o tronco da árvore) e ofereceu-se ao Grande Espírito.
Assim que se sentou com seu cobertor, a sua acha darmas e a espingarda ao seu lado, disse: "Aqui está, Grande Espírito, o pobre índio! Entrega-se com tudo que tem. Toma-o, pois, e abençoa-o para que ache alimento para sua família não morrer a míngua."
Em um momento muda-se a cena  e todas as coisas parecem sorrir.
Sua alma enche-se de felicidade. Enquanto ele se extasia, oh! maravilha! um veado aparece saltando para ele, vindo da floresta; levanta-se, atira e mata-o.
Assim foi a sua oferta aceita e a sua oração atendida, e dali por diante foi sempre bem sucedido na caça. Ao voltar à sua choupana, o pobre índio contou à família o que tinha acontecido; e pensando que se ele deixasse no tronco o cobertor e a acha darmas e a espingarda, não teriam proveito para ninguém, ele, portanto tomou-os e disse ao Grande Espírito que ele os guardaria para Ele, os usaria de conformidade com a Sua vontade e que dali por diante ele e tudo que lhe pertencesse seriam Seus.
Quando o tempo de caça acabou, o jovem chefe voltou à sua tribo, e logo depois, ouvindo, pela primeira vez, o ensino dum missionário cristão, escutando atentamente ao orador quando este dizia: Entregai-vos a Cristo,e recordando-se do que lhe ocorrera na floresta, não se pôde conter por mais tempo; saltou e, exclamando, disse: "Sim, isto é comigo, isto é comigo!"
Relatou ao missionário e a todos os que o cercavam, como ele se oferecera a Deus no dia da sua aflição, e com vistas mais claras, pela fé em Cristo Jesus, daí por diante se fez cristão fiel, exemplificando a beleza e a bem-aventurança de sua inteira consagração a Deus.

*Extraido do livro Pérolas Esparsas  

terça-feira, 16 de abril de 2013

A Espera

Para uma mulher conhecer o filho que carrega em seu ventre, precisa esperar muitos meses para concebê-lo, essa experiência traz paciência e ao mesmo tempo esperança. Certa vez li que a gravidez de uma mãe elefante dura aproximadamente 22 meses. Existe uma espécie de tubarão cuja gestação dura de 22 a 24 meses. E nas elevações de mais de 1400 metros, a salamandra dos Alpes suporta um período de gestação de mais de 38 meses!
A bíblia relata a história de um grande homem de Deus, Abraão recebeu uma promessa do Senhor Deus: “Farei de você um grande povo, e o abençoarei” (Gn 12.2). O Senhor ainda disse: “Um filho gerado por você mesmo será o seu herdeiro” (v.4). E será que após essas promessas Abraão teve que esperar quanto tempo pelo cumprimento? Um mês? Não.
A bíblia também relata que ele esperou varios anos desde o tempo da promessa inicial até o nascimento de seu filho Isaque (Gn 17.1,17).
Esperar no Senhor não significa que Suas promessas acontecerão no nosso tempo, mas é importante confiar que se Ele prometeu, Ele irá cumprir.
Você tem esperado em Deus pelo cumprimento de alguma promessa?
A bíblia fala sobre isso em Hebreus 10.23:
“Guardemos firmemente a esperança da fé que professamos, pois podemos confiar que Deus cumprirá as suas promessas”. Então, creia que o Senhor irá realizar os desejos do seu coração, irá cumprir o que lhe prometeu. E enquanto a sua bênção não chega, o adore e o sirva de todo o seu coração.
Deus o abençoe,