domingo, 16 de agosto de 2015

Seja Obediente

O sábio de coração aceita os mandamentos, mas o insensato de lábios vem a arruinar-se. Prov. 10:8

O coração não sente. É apenas um músculo cuja principal função é bombear o sangue para levar vida ao corpo. O coração, no entanto, é usado para simbolizar o lugar mais secreto do ser. Ele não gera só a vida,  pode também gerar a morte.
A pessoa sábia faz do seu coração um cofre para guardar os mandamentos de Deus. Estes não são apenas obrigação e dever. São os conselhos de amor para fazer da vida  uma experiência gratificante. Os mandamentos são instruções que mostram o caminho e orientam ao extraviado, são sinais de trânsito ao longo da estrada, advertindo das curvas perigosas e dos defeitos da pista.

Pessoas sábias seguem as regras porque sabem que a obediência a elas, garante o êxito da jornada. A desobediência é fatal. Conduz a morte.Na bíblia a desobediência é chamada de pecado. Em grego, pecado significa errar o alvo. Pessoas que se recusam a obedecer os mandamentos podem até ser bem intencionadas, ao  procurar caminhos melhores para chegar ao porto desejado, mas estão condenados a errar o alvo. A conseqüência é que “vem a arruinar-se” afirma o texto. Em hebraico o  verbo arruinar-se provém da mesma raiz do substantivo podre. Uma fruta podre torna-se inútil, dispensável e seu último lugar é a lixeira.

Ninguém em pleno uso da razão deseja esse  final para a história que está escrevendo. Todos buscam sucesso, e correm atrás do êxito, mas erram o alvo. As boas intenções não são garantia de chegar ao destino certo. Os sentimentos humanos são traiçoeiros. Ai da criatura que se deixa governar por eles.

Você tem nas mãos os mandamentos divinos. O que fará? Filosofará em torno deles? Tentará adaptá-los a cultura que o rodeia ou os obedecerá com humildade, na sua peregrinação rumo ao alvo

Viva este dia com sabedoria. Seja submisso ao Deus da vida. Entregue nas mãos do Senhor seus sonhos e planos e lembre-se que: “O sábio de coração aceita os mandamentos, mas o insensato de lábios, vem a arruinar-se.”

Alejandro Bullón

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