domingo, 22 de março de 2015

Culpado ou inocente?


Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros. Apoc. 20:12.

No dia 25 de maio de 1979, John Spenkelink, um andarilho de 30 anos, foi executado na cadeira elétrica, na Flórida, Estados Unidos. A suprema corte americana recusou-se a adiar sua morte. Spenkelink foi a primeira pessoa a ser executada naquele país, desde que Gary Gilmore enfrentou o esquadrão de fuzilamento, em 1977.

É difícil descrever a tensão em um tribunal quando o veredito está para ser anunciado. Depois que todas as provas são apresentadas, e o caso minuciosamente revisto, o chefe dos jurados levanta-se diante de todos. O juiz pergunta: "Qual é o veredito?" Todos seguram o fôlego pelo que parece ser uma eternidade. A palavra "inocente" pode representar alívio para muitas pessoas, levando felicidade ao réu e libertando seus familiares do desespero. Mas, no caso de John Spenkelink, isso não ocorreu. "Culpado" foi a palavra dita. Com isso, sua vida foi abreviada.

Inocente ou culpado. Qualquer uma dessas palavras é uma simples declaração. Todos nós enfrentamos um desses dois vereditos. Em qualquer julgamento, os jurados pesam cuidadosamente as provas. Cada partícula de evidência é examinada. No drama do destino, ao serem abertos os livros no tribunal divino, incontáveis seres celestiais também examinam as provas.

Deus revela Seu amor, tendo feito tudo para nos redimir. O juízo no Céu revela como temos respondido aos Seus apelos. Embora a salvação seja apenas pela fé, nossas obras revelam a autenticidade dessa fé. Uma fé que não se manifeste em boas obras não é real. É presunção. O apóstolo Tiago declara de maneira inequívoca: "Queres, pois, ficar certo, ó homem insensato, de que a fé sem as obras é inoperante?" Tia. 2:20. Onde não houver obras genuínas, tampouco haverá fé genuína.

Deixe sua fé revelar-se por uma vida de obediência. No juízo, todo fingimento será desnudado. Somente a fé operante permanecerá.

fonte: Meditações Diárias - Sobre a Rocha - Mark Finley - Casa Publicadora Brasileira

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