Hoje eu quero te contar uma estória um tanto engraçada. Reflita na profundidade dessa mensagem.
Conta-se que numa pequena cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. Um pobre coitado "de pouca inteligência", que vivia de pequenos biscates e esmolas.
Diariamente eles chamavam o bobo ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas - uma grande de 400 réis e outra menor, de dois mil réis. Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.
Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos...
"Eu sei" - respondeu o não tão tolo assim - "ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda."
Pode-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.
1) A primeira: quem parece idiota, nem sempre o é.
2) Dito em forma de pergunta: quais eram os verdadeiros tolos da história?
3) Outra: se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda.
4) Mas a conclusão mais interessante, a meu ver, é a percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito. Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas o que realmente somos.
"O maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota diante de um idiota que banca o inteligente."
Assim como Paulo, João Huss foi totalmente comprometido com o Senhor. Condenado a morrer na fogueira, Huss enfrentou a chamada "cerimônia de degradação", na qual dignatários da Igreja o despojaram de sua identidade como sacerdote e cristão. Primeiro, o cálice da Ceia do Senhor foi tomado de suas mãos, e os dignatários apresentaram acusações contra Huss. Ele respondeu dizendo: "Espero beber do cálice no reino de Deus." Depois, removeram suas vestes uma a uma, pronunciando, uma após outra, a respectiva maldição. Huss respondeu que estava disposto a sofrer essa vergonha em nome do Senhor.



Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte. II Cor. 12:10.
Quando é que nos tornamos aptos para o Céu? Será ao fim de uma longa vida de discipulado, quando não mais cedemos à tentação? Ou será no momento em que aceitamos Jesus como Senhor e Salvador de nossa vida, assim como o ladrão na cruz?